terça-feira, 26 de outubro de 2010

O CACHORRO QUE MUDOU O MUNDO

Um professor observou como seu cachorro maltês não ficava só esperando por
carinhos. Ora deitava-se no chão de barriga para cima, ora ficava passando a pata sobre a orelha, sugerindo o que queria. O professor reconheceu a eficiência dessa estratégia de tomar a iniciativa de busca e aplicou-a também com sucesso.
Um dia, em sala da aula, casualmente mencionou como o cachorro foi seu mestre, e contou aos alunos como ele fazia. No dia seguinte, uma das alunas deu um feedback. Seu marido ocupado, ela disse que se lembrou do cachorro e tomou a iniciativa, também com sucesso.

(fim da parte verídica e início da futurologia)

Aquela aluna, na semana seguinte, contou para três amigas o ocorrido. Uma se esqueceu, a outra não estava buscando nada e a terceira aplicou a estratégia, com o mesmo sucesso. Esta então contou para várias amigas e amigos, e devido ao seu jeito entusiasmado, três compraram a idéia, e buscaram aplicar o método proativo de obtenção de carinho do cachorro. Ao final do primeiro ano, mais de 100 pessoas haviam obtido sucesso em conseguir carinhos. Após vinte anos, eram mais de 100 mil. Os que se tornaram pais e mães ensinaram para seus filhos e filhas, e ao final de 50 anos, mais de 10 milhões de pessoas estavam aplicando a estratégia. Um século depois, 200 ou 300 milhões de pessoas estavam diferentes porque um dia um simpático cachorrinho maltês pediu carinho esfregando a patinha na orelha.

Seus atos ecoam pela eternidade...
(Virgílio Vasconcelos Vilela)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A DEPRESSÃO DE SALOMÃO

Procurei descobrir qual a melhor maneira de viver e então resolvi me alegrar com vinho e me divertir. Pensei que talvez fosse essa a melhor coisa que uma pessoa pode fazer durante a sua curta vida aqui na terra.

Realizei grandes coisas. Construí casas para mim e fiz plantações de uvas. Plantei jardins e pomares, com todos os tipos de árvores frutíferas. Também construí açudes para regar as plantações. Comprei muitos escravos e além desses tive outros, nascidos na minha casa. Tive mais gado e mais ovelhas do que todas as pessoas que moraram em Jerusalém antes de mim. Também ajuntei para mim prata e ouro dos tesouros dos reis e das terras que governei. Homens e mulheres cantaram para me divertir, e tive todas as mulheres que um homem pode desejar.

Sim! Fui grande!... Fui mais rico do que todos os que viveram em Jerusalém antes de mim, e nunca me faltou sabedoria. Consegui tudo o que desejei. Não neguei a mim mesmo nenhum tipo de prazer. Eu me sentia feliz com o meu trabalho, e essa era a minha recompensa!

Mas, quando pensei em todas as coisas que havia feito e no trabalho que tinha tido para conseguir fazê-las, compreendi que tudo aquilo era ilusão, não tinha nenhum proveito. Era como se eu estivesse correndo atrás do vento.

Então comecei a pensar no que é ser sábio e no que é ser tolo ou sem juízo. Por exemplo: será que um rei pode fazer alguma coisa que seja nova?!... Não! Só pode fazer o que fizeram os reis que reinaram antes dele. E cheguei à conclusão de que a sabedoria é melhor do que a tolice, assim como a luz é melhor do que a escuridão. Os sábios podem ver para onde estão indo, mas os tolos andam na escuridão. Porém eu sei que o mesmo que acontece com os sábios acontece também com os tolos. Aí eu pensei assim: “O que acontece com os tolos vai acontecer comigo também. Então, o que é que eu ganhei sendo tão sábio?!”... E respondi: “Não ganhei nada!” Ninguém lembra para sempre dos sábios, como ninguém lembra dos tolos. No futuro todos nós seremos esquecidos. Todos morreremos, tanto os sábios como os tolos.

Por isso, a vida começou a não valer nada para mim; ela só me havia trazido aborrecimentos. Tudo havia sido ilusão; eu apenas havia corrido atrás do vento.

Tudo o que eu tinha e que havia conseguido com o meu trabalho não valia nada para mim. Sabia que teria de deixar tudo para o rei que ficasse no meu lugar. E ele poderia ser um sábio ou um tolo -quem é que sabe?!?... No entanto, ele seria o dono de todas as coisas que eu consegui com o meu trabalho e ficaria com tudo o que a minha sabedoria me deu neste mundo. Tudo é ilusão.

Então eu me arrependi de ter trabalhado tanto e fiquei desesperado por causa disso....

A gente trabalha com toda a sabedoria, conhecimento e inteligência para conseguir alguma coisa e depois tem de deixar tudo para alguém que não fez nada para merecer aquilo. Isso também é ilusão e não está certo!

Nós trabalhamos e nos preocupamos a vida toda e o que é que ganhamos com isso?... Tudo o que fazemos na vida não nos traz nada, a não ser preocupações e desgostos. Não podemos descansar, nem de noite. É tudo ilusão.

A melhor coisa que alguém pode fazer é comer e beber e se divertir com o dinheiro que ganhou. No entanto, compreendi que mesmo essas coisas vêm de Deus. Sem Deus, como teríamos o que comer ou com que nos divertir?... Ele dá sabedoria, conhecimento e felicidade às pessoas de quem ele gosta. Mas Deus faz com que os maus trabalhem, economizem e ajuntem a fim de que a riqueza deles seja dada às pessoas de quem ele gosta mais!

Tudo é ilusão.... É tudo como correr atrás do vento!

Palavras de Salomão
Tirado do livro Eclesiastes
(Ecl. 2:3-26)